14 de nov. de 2009

Números, ora números...

Embora eu seja Engenheiro, a Estatística sempre foi uma matéria que detestava e não entendia "bulufas". Achava que era uma forma matemática de mascarar as coisas para o  bem e para o mal. Quando dizem que ganhar a Mega Sena sozinho é praticamente impossível, pois as chances estatísticas são de 1 em 50.000.000 aproximadamente, fico pensando naqueles anões do orçamento, lembram-se? Um deles não comprava cartões de loteria premiando, ou algo assim? Dane-as as estatísticas!
Toda essa baboseira inicial era só para introduzir um assunto interessante: A meta de corte de emissão de CO2 assumido pelo Brasil de 38,9% !! Como isso foi calculado? O que me intriga são esses 0,9% . Se o país atingir 38,89% significa friamente que não atingiu a meta estipulada. Continuo não entendendo Estatística. Poderiam perguntar: -"Mas você não usa estatística no seu dia-a-dia?" Sim, lógico! Trabalho com Segurança e Meio Ambiente. Há vários indicadores que temos que calcular, em geral em cima de algo real e palpável como acidentes, incidentes, consumo de energia etc.
Admiro quem entende dessa matéria. Sobretudo quando o que está em jogo é o destino do planeta e da natureza.
Pela Teoria de Gaia nosso planeta é, hipoteticamente, um ser vivo. Como tal cria condições para sua própria sobrevivência. Lembramos também da Teoria do Caos que tenta explicar o funcionamento de sistemas complexos e dinâmicos, como a natureza. Neste caso os eventos são causados pela ação e interação de variáveis e elementos de forma praticamente aleatória. Nesse ponto entra um dado estatístico chamado margem de erro que, para ser pequena, precisamos recolher um amostra  bem grande e representativa, até para que possamos reduzir essa aleatoriedade . Como estamos falando de um planeta, então, tubo bem! Certo?
Quer saber? Vamos fazer a nossa parte! Agir localmente e, sobretudo, olhar para de nós mesmos antes que seja tarde para qualquer mudança.

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